30/05/2012 Carros do Álvaro — Montadora coreana argumenta que uma eventual alta do dólar poderá obrigá-la a mexer nos preços.
A Kia Motors do Brasil, uma das importadoras de veículos com maior participação no mercado brasileiro, não descarta um aumento de preços para os próximos meses. Mesmo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) divulgada na semana passada, a marca coreana ainda prevê uma forte variação no dólar, algo que poderá afetar sua tabela de valores.
De acordo com o presidente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini, o atual ajuste dos preços dos modelos da marca foi feito de forma independente. “Fizemos esta redução por iniciativa própria, sem qualquer obrigatoriedade ou acordo com o poder público. O objetivo é não ficar fora da competição do mercado”, afirmou o executivo.
Ainda segundo o chefão da marca coreana, em nenhum momento a empresa foi procurada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para uma consulta sobre a proposta divulgada na última semana. “A Abeiva [Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores], entidade a qual pertence a Kia Motors do Brasil, em momento algum foi chamada para negociar com o governo. Assim, a Kia não fez qualquer acordo de repasse da redução do IPI."
Gandini também comentou a informação fornecida por um executivo da marca coreana, de que a Kia divulgou duas listas distintas para seus concessionários no dia do anúncio do IPI (leia mais aqui). “Os preços teriam sido alterados em 01/05 por causa da variação do dólar. No entanto, na expectativa de queda da moeda norte-americana, em acordo com a Associação das concessionárias Kia, decidimos aguardar até o dia 20/5. Quando soubemos da redução do IPI, soltamos uma nova circular repassando as reduções na ordem de 8%”, explicou.
Polêmica com as “montadoras nacionais”
Desde que o Governo Federal divulgou em setembro do ano passado o aumento de 30 pontos percentuais do IPI para os veículos importados, as empresas do setor mantêm uma disputa com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com algumas fontes ligadas às importadoras, para a realização de tal medida, teria ocorrido um “lobby” para favorecer a chamada indústria nacional, ou seja, as montadoras que possuem fábrica no Brasil.
Colocando um pouco mais de lenha na fogueira, o chefão da Kia Motors deixou claro que a redução do IPI foi direcionada para essas empresas. “Reforçamos que as medidas anunciadas pelo governo na última segunda-feira (21) são válidas para a Anfavea. E não para as importadoras”, afirmou o executivo.
Fonte: CarsaleDe acordo com o presidente da Kia do Brasil, José Luiz Gandini, o atual ajuste dos preços dos modelos da marca foi feito de forma independente. “Fizemos esta redução por iniciativa própria, sem qualquer obrigatoriedade ou acordo com o poder público. O objetivo é não ficar fora da competição do mercado”, afirmou o executivo.
Ainda segundo o chefão da marca coreana, em nenhum momento a empresa foi procurada pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega, para uma consulta sobre a proposta divulgada na última semana. “A Abeiva [Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores], entidade a qual pertence a Kia Motors do Brasil, em momento algum foi chamada para negociar com o governo. Assim, a Kia não fez qualquer acordo de repasse da redução do IPI."
Gandini também comentou a informação fornecida por um executivo da marca coreana, de que a Kia divulgou duas listas distintas para seus concessionários no dia do anúncio do IPI (leia mais aqui). “Os preços teriam sido alterados em 01/05 por causa da variação do dólar. No entanto, na expectativa de queda da moeda norte-americana, em acordo com a Associação das concessionárias Kia, decidimos aguardar até o dia 20/5. Quando soubemos da redução do IPI, soltamos uma nova circular repassando as reduções na ordem de 8%”, explicou.
Polêmica com as “montadoras nacionais”
Desde que o Governo Federal divulgou em setembro do ano passado o aumento de 30 pontos percentuais do IPI para os veículos importados, as empresas do setor mantêm uma disputa com a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). De acordo com algumas fontes ligadas às importadoras, para a realização de tal medida, teria ocorrido um “lobby” para favorecer a chamada indústria nacional, ou seja, as montadoras que possuem fábrica no Brasil.
Colocando um pouco mais de lenha na fogueira, o chefão da Kia Motors deixou claro que a redução do IPI foi direcionada para essas empresas. “Reforçamos que as medidas anunciadas pelo governo na última segunda-feira (21) são válidas para a Anfavea. E não para as importadoras”, afirmou o executivo.
No comments:
Post a Comment