Tuesday, May 29, 2012

Chevrolet Sonic 2013 chega em junho - confira os detalhes

29/05/2012 Carros do Álvaro — Modelo global é trazido da Coreia do Sul em versões sedã e hatchback; mais tarde virá do México.
Começam neste mês de junho as vendas do Chevrolet Sonic, primeiro automóvel trazido da Coreia do Sul pela General Motors do Brasil. O carro é feito na fábrica de Bupyong-Gu, em Incheon. O modelo vem em duas versões de acabamento, LT e LTZ, e duas carrocerias, hatch e sedã. O motor é o Ecotec 1.6 16V, que produz até 120 cavalos quando abastecido com etanol. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automática, com seis.

Os preços, ainda estimados, estarão entre R$ 48,5 mil e R$ 59 mil para o hatchback e entre R$ 51,5 mil e R$ 62 mil para o três-volumes. Por causa de seu porte e faixa de preço, o Sonic deve brigar com os nacionais Honda Fit e City e com os mexicanos New Fiesta hatch e sedã. É do México, aliás, que o Sonic passará a ser importado até o fim do ano, o que em tese favoreceria a redução do preço ao consumidor, mas a GM não admite essa possibilidade: “Seria pouco sério baixar o preço quatro ou cinco meses depois do lançamento”, afirma o diretor de marketing, Gustavo Colossi.

Ele também descarta a produção do carro no Brasil: “Seria preciso fazer grandes modificações em uma fábrica, por isso a vinda do México será um caminho natural.” Automotive Business também ouviu o vice-presidente da GM do Brasil, Marcos Munhoz. Antes de falar sobre a rentabilidade dos primeiros carros que estão vindo da Coreia do Sul, ele faz uma pausa, reflete e franze a testa: “É, o dólar estava a R$ 1,60 quando surgiu a intenção de importá-lo”, disse-nos o executivo na metade de maio, quando a moeda americana começava a beirar os R$ 2.

Público-alvo “antenado”

De acordo com pesquisas de mercado realizadas pela GM, 51% dos futuros consumidores do Sonic são solteiros, 62% não têm filhos. Em regra, não têm preocupações financeiras. “Muitos deles terminavam a faculdade quando a economia brasileira começava a ficar estável”, diz Colossi (o real entrou em vigor em 1994).

“Esses compradores procuram satisfazer suas necessidades com algo diferente”, afirma. Também são grandes usuários de internet: “Eles utilizam bem mais a rede do que a média da população e confiam muito em sites, blogs; são usuários de smartphones e tablets." Para atrair esses compradores “antenados”, o Sonic tem porta-luvas com entrada USB integrada e os dispositivos ali instalados podem ser operados pelo sistema de som. O desenho interior tem detalhes bem diferentes, como o painel, inspirado no de motocicletas atuais, em que o conta-giros é analógico e o velocímetro, digital. O carro tem ainda 14 porta-objetos.

Sem estabelecer proporções, a GM acredita que o modelo terá mais compradores do sexo masculino. “O Honda Fit atrai maior porcentagem de mulheres. Já O Sonic hatch deve atrair mais homens. O sedã também, especialmente jovens executivos. A General Motors acredita em vendas mensais de 1,2 mil unidades, 60% delas para o hatch. As unidades automáticas também devem atingir 60% das vendas.

Projeto global 
O motor 1.6 flex do Sonic produz até 120 cv quando abastecido com etanol. Interior é espaçoso e foi pensado para o público jovem. Painel lembra o das motos atuais. Porta-luvas tem entrada USB.

O Sonic é vendido em mais de cem mercados e também utiliza o nome Aveo. Foi criado pelo estúdio de design da Coreia do Sul, mas teve a participação da engenharia da General Motors do Brasil. Durante seu desenvolvimento, engenheiros rodaram 1,7 milhão de quilômetros em 360 protótipos. Para o Brasil, o carro recebeu modificações em freios, direção e suspensão, além da adequação do motor para utilizar etanol ou gasolina em qualquer proporção. Segundo a GM, o reservatório de gasolina para partida a frio (tanquinho) é o único componente brasileiro instalado no carro. Moderno, o 1.6 Ecotec tem recursos que favorecem ora a força disponível em rotação baixa, ora a potência em alta. São eles o duplo comando de válvulas com variadores de fase controlados eletronicamente e o coletor de admissão variável.

O interior bem desenhado garante posição de dirigir agradável e o desempenho propiciado pelo motor Ecotec 1.6 deve atender a maioria de seus compradores. As suspensões têm bom acerto e transmitem segurança em situações críticas como curvas fechadas e piso ondulado, irregular. A transmissão automática permite trocas sequenciais por um botão à esquerda da alavanca. Não há opção por borboletas atrás do volante.

A distância entre eixos de 2,5 metros é a mesma para as duas carrocerias e garante bom espaço interno. O porta-malas do sedã comporta 477 litros e atende o uso familiar. O do hatch leva 265 litros, apenas cinco litros a mais que o do Chevrolet Celta, menor Chevrolet à venda no Brasil. Ambos os Sonic têm banco traseiro rebatível.
Desde a versão LT o carro traz direção hidráulica, ar-condicionado, airbags dianteiros, computador de bordo, freios com ABS e programa eletrônico de estabilidade. Vidros, travas e retrovisores têm acionamento elétrico. A opção LTZ traz também controles de áudio no volante, faróis de neblina e opção automática, entre outros itens.
Fonte: AutomotiveBusiness

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