11/06/2012 Carros do Álvaro — Colombiana temeu preço da corrida, mas valor é o mesmo dos outros táxis. Outros oito veículos elétricos devem entrar em circulação ainda este ano.Passageira pegou táxi elétrico em ponto na Paulista na manhã desta segunda (Foto: Letícia Macedo/ G1)
A primeira passageira a testar um dos táxis elétricos que começaram a circular na capital paulista na manhã desta segunda-feira (11) ficou satisfeita ao saber que a tarifa cobrada pelo novo veículo, que não emite poluentes, é igual a dos táxis comuns. Os dois carros que participam do projeto-piloto ficarão em ponto na Avenida Paulista, na esquina com a Rua da Consolação.
“Achei muito silencioso. Esse carro é maravilhoso, mas tem que saber se a corrida não vai ficar cara”, afirmou a colombiana Consuelo Sacristan, de 49 anos, que está no Brasil há três meses. Ela pegou o táxi nesta manhã para ir a uma reunião na Alameda Lorena, nos Jardins. “Eu acho [a iniciativa] muito legal, porque vai ajudar o meio ambiente. Tomara que daqui pra frente toda a frota seja desse jeito. Será um exemplo para toda a América Latina”, declarou após ser informada sobre a manutenção das tarifas.
O carro elétrico, um Nissan Leaf, tem autonomia para 160 km. O modelo já é vendido pela empresa nos Estados Unidos, Japão e Europa. Em São Paulo, os taxistas só podem recarregar a bateria em três pontos na Zona Leste atualmente - por isso, o modelo ainda tem capacidade restrita de atuação.
Taxista aprovou carro elético e aguarda novos pontos de recarga (Foto: Letícia Macedo/ G1)
O taxista Alberto de Jesus Alves de Ribeiro, de 52 anos, que trabalha há mais de 20 anos no ramo, aprovou o carro novo e disse aguardar ansioso a instalação de novos postos de recarga na cidade. “Dá para fazer trajetos na capital e na Grande São Paulo. Por enquanto, vamos trabalhar nesse limite, porque normalmente nós rodamos muito mais do que 160 km”, disse.
Os cinco novos pontos de recarga que devem ser instalados em pontos estratégicos da cidade a partir do mês de outubro também devem resolver um outro inconveniente dos novos modelos: a demora para “reabastecer”. Atualmente, para ter uma recarga completa, o taxista precisa aguardar cerca de seis horas. Nos novos pontos, a recarga demorará apenas 30 minutos.
O taxista, que passou por um treinamento na Nissan, afirma que não há diferença entre conduzir um carro elétrico e um carro comum. “É [veículo] automático. Não vejo diferença. O painel é bastante moderno. Como é muito silencioso, tem que ficar atento com o pedestre, com o ciclista”, observa. Segundo ele, o carro possui um sensor que emite um sinal sonoro quando se aproxima de uma moto ou pedestre.
A economia no abastecimento é apontada como o principal atrativo do veículo elétrico. Segundo a Eletropaulo, cada carga que possibilita o uso do veículo por 160 km tem um custo de energia de R$ 7,11. Para rodar a mesma distância com etanol, o gasto estimado é de R$ 33,70 – no caso da gasolina, sobre para R$ 39,25. Outros oito táxis elétricos devem entrar em circulação no segundo semestre, segundo a Prefeitura.
Em ponto na Avenida Paulista, táxi virou atração (Foto: Letícia Macedo/G1)
Por: Letícia Macedo
Fonte: G1.Globo.com
A primeira passageira a testar um dos táxis elétricos que começaram a circular na capital paulista na manhã desta segunda-feira (11) ficou satisfeita ao saber que a tarifa cobrada pelo novo veículo, que não emite poluentes, é igual a dos táxis comuns. Os dois carros que participam do projeto-piloto ficarão em ponto na Avenida Paulista, na esquina com a Rua da Consolação.
“Achei muito silencioso. Esse carro é maravilhoso, mas tem que saber se a corrida não vai ficar cara”, afirmou a colombiana Consuelo Sacristan, de 49 anos, que está no Brasil há três meses. Ela pegou o táxi nesta manhã para ir a uma reunião na Alameda Lorena, nos Jardins. “Eu acho [a iniciativa] muito legal, porque vai ajudar o meio ambiente. Tomara que daqui pra frente toda a frota seja desse jeito. Será um exemplo para toda a América Latina”, declarou após ser informada sobre a manutenção das tarifas.
O carro elétrico, um Nissan Leaf, tem autonomia para 160 km. O modelo já é vendido pela empresa nos Estados Unidos, Japão e Europa. Em São Paulo, os taxistas só podem recarregar a bateria em três pontos na Zona Leste atualmente - por isso, o modelo ainda tem capacidade restrita de atuação.
Taxista aprovou carro elético e aguarda novos pontos de recarga (Foto: Letícia Macedo/ G1)
O taxista Alberto de Jesus Alves de Ribeiro, de 52 anos, que trabalha há mais de 20 anos no ramo, aprovou o carro novo e disse aguardar ansioso a instalação de novos postos de recarga na cidade. “Dá para fazer trajetos na capital e na Grande São Paulo. Por enquanto, vamos trabalhar nesse limite, porque normalmente nós rodamos muito mais do que 160 km”, disse.
Os cinco novos pontos de recarga que devem ser instalados em pontos estratégicos da cidade a partir do mês de outubro também devem resolver um outro inconveniente dos novos modelos: a demora para “reabastecer”. Atualmente, para ter uma recarga completa, o taxista precisa aguardar cerca de seis horas. Nos novos pontos, a recarga demorará apenas 30 minutos.
O taxista, que passou por um treinamento na Nissan, afirma que não há diferença entre conduzir um carro elétrico e um carro comum. “É [veículo] automático. Não vejo diferença. O painel é bastante moderno. Como é muito silencioso, tem que ficar atento com o pedestre, com o ciclista”, observa. Segundo ele, o carro possui um sensor que emite um sinal sonoro quando se aproxima de uma moto ou pedestre.
A economia no abastecimento é apontada como o principal atrativo do veículo elétrico. Segundo a Eletropaulo, cada carga que possibilita o uso do veículo por 160 km tem um custo de energia de R$ 7,11. Para rodar a mesma distância com etanol, o gasto estimado é de R$ 33,70 – no caso da gasolina, sobre para R$ 39,25. Outros oito táxis elétricos devem entrar em circulação no segundo semestre, segundo a Prefeitura.
Em ponto na Avenida Paulista, táxi virou atração (Foto: Letícia Macedo/G1)
Por: Letícia Macedo
Fonte: G1.Globo.com
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