Friday, June 1, 2012

Nissan quer aumentar as vendas do March no Brasil

01/06/2012 Carros do Álvaro — Mesmo com restrições de importação, marca japonesa quer aproveitar IPI reduzido e “esgotar” estoques.
O Nissan March, lançado no Brasil no final do ano passado, mostrou que pode ser um bom concorrente frente a outros modelos já consagrados à venda atualmente no segmento de carros hatches compactos. Acreditando que o veículo possa fazer ainda mais sucesso, a marca japonesa espera aumentar o número de emplacamentos do veículo nos próximos meses, já que a redução do IPI diminuiu o preço final do carro.

O March registrou um volume de 13.068 unidades vendidas no primeiro quadrimestre – uma média de 3.267 carros por mês. Mas, segundo o Consultor de Vendas da marca, Claudinei Soeiro, a Nissan promete “vender o quanto for possível”. Em números, a projeção de crescimento chegaria a 3.800 veículos mensais emplacados a partir de agora.
Vale lembrar que o March é importado e com a revisão dos novos termos do acordo automotivo entre o Brasil e México, a fabricante japonesa pode ser uma das maiores afetadas pela restrição das exportações, já que ela foi a marca que mais importou carros produzidos no México. As exportações de automóveis da Nissan para o Brasil em 2011 correspondem a 31% - cerca de 36,7 unidades, do montante exportado pelo México para o mercado brasileiro. Considerando que a restrição deve permitir a importação de apenas 100 mil carros no primeiro ano, e que esse montante terá que ser dividido com outras marcas, a marca nipônica terá que reduzir consideravelmente o número de importados.

Para tentar se livrar desse problema, a Nissan está construindo uma nova fábrica em Resende, no interior do Rio de Janeiro. A unidade será responsável por produzir, a princípio, o March para o mercado nacional. Porém, Claudinei Soeiro afirmou, sem revelar quais, que mais dois modelos também serão fabricados no interior fluminense. Possivelmente o Versa faça parte da lista, já que também é importado da América do Norte. O investimento na fábrica é de R$ 2,6 bilhões e deve ajudar a Nissan - junto com o patrocínio das Olimpíadas - a saltar dos atuais 2% para 5% de participação no mercado brasileiro.
Fonte: MotorDream

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