13/06/2012 Carros do Álvaro — Chevrolet Cruze Sport6 vence Peugeot 308.
O segmento de hatches traz, entre as boas novidades, o Cruze Sport6 e o 308. Comparamos as versões mais em conta equipadas com câmbio automático do Chevrolet, que é feito em São Caetano do Sul (SP), e do argentino Peugeot. O primeiro, na versão LT com motor 1.8 flexível de até 144 cv, parte de R$ 65.039. O outro, na configuração Allure com propulsor 2.0 de até 151 cv, tem tabela a partir de R$ 59.500.
Apesar da relevante diferença de preço entre eles, a vitória foi do Cruze, que é mais espaçoso, tem melhor acerto de suspensão e oferece desempenho mais agradável. O Peugeot tem a oferecer, além da tabela menor, o acabamento refinado.
Mas fica devendo no seguro salgado, na ergonomia e na eficiência do câmbio – é a velha conhecida caixa de quatro marchas com opção de acionamento sequencial que, embora tenha recebido melhorias, não é páreo para a do Cruze.
Com seis marchas, a transmissão do Chevrolet, que também permite trocas manuais pela alavanca, só não ganhou nota máxima (confira na próxima página) porque dá alguns trancos nas trocas quando está fria. Depois disso, fica perfeita e mostra-se bons passos à frente da do Peugeot.
Na hora de acelerar, os hatches têm fôlego e entregam a leve esportividade que seus estilos visuais sugerem.
O Cruze é mais bem acertado de suspensão, equilibrado em curvas e absorve melhor as imperfeições do piso. A do 308 é mais sensível e barulhenta – também influenciada pelos pneus 225/45 R17, perfil mais baixo que os do rival, 225/50 R17.
Outra vantagem do Chevrolet é sua direção, cuja assistência elétrica parece hidráulica pela naturalidade de respostas. A do Peugeot, com volante maior (o que não colabora para a esportividade), é eletroidráulica.
O Cruze oferece melhor posição de dirigir que o Peugeot, que é mais silencioso em marcha e tem saída de ar-condicionado para o banco traseiro. Mas o 308 não acomoda passageiros tão bem quanto o rival, no qual mesmo os altos não esbarram as pernas nos bancos dianteiros, nem as cabeças no teto.
Hatches são bem equipados – Embora a lista de itens de série seja muito boa em ambos – com retrovisor interno eletrocrômico (se escurece sozinho), conjunto elétrico e sistema de som com entradas auxiliares e USB, entre outros –, o Cruze oferece alguns equipamentos a mais. Como os seis air bags (no 308 há apenas duas bolsas) e controle de estabilidade (de série no Peugeot apenas na versão de topo, Feline).
No Chevrolet, os bancos têm revestimento de couro (item que acompanha o câmbio automático). O recurso para o 308 também só vem na Feline.
O Peugeot tem estepe convencional e porta-malas menor. São 354 litros contra os 402 litros do Cruze que, por outro lado, tem estepe de uso temporário, com o qual se pode rodar por até 80 km a no máximo 80 km/h.
Ambos oferecem garantia de fábrica por três anos. Nas cotações de peças de reposição, assustam os preços do jogo de velas para o Cruze (R$ 412) e do amortecedor traseiro para o 308 (R$ 410). No seguro, a vantagem é do Chevrolet, que tem tanto menores preços para as apólices quanto para as franquias.
Apesar da relevante diferença de preço entre eles, a vitória foi do Cruze, que é mais espaçoso, tem melhor acerto de suspensão e oferece desempenho mais agradável. O Peugeot tem a oferecer, além da tabela menor, o acabamento refinado.
Mas fica devendo no seguro salgado, na ergonomia e na eficiência do câmbio – é a velha conhecida caixa de quatro marchas com opção de acionamento sequencial que, embora tenha recebido melhorias, não é páreo para a do Cruze.
Com seis marchas, a transmissão do Chevrolet, que também permite trocas manuais pela alavanca, só não ganhou nota máxima (confira na próxima página) porque dá alguns trancos nas trocas quando está fria. Depois disso, fica perfeita e mostra-se bons passos à frente da do Peugeot.
Na hora de acelerar, os hatches têm fôlego e entregam a leve esportividade que seus estilos visuais sugerem.
O Cruze é mais bem acertado de suspensão, equilibrado em curvas e absorve melhor as imperfeições do piso. A do 308 é mais sensível e barulhenta – também influenciada pelos pneus 225/45 R17, perfil mais baixo que os do rival, 225/50 R17.
Outra vantagem do Chevrolet é sua direção, cuja assistência elétrica parece hidráulica pela naturalidade de respostas. A do Peugeot, com volante maior (o que não colabora para a esportividade), é eletroidráulica.
O Cruze oferece melhor posição de dirigir que o Peugeot, que é mais silencioso em marcha e tem saída de ar-condicionado para o banco traseiro. Mas o 308 não acomoda passageiros tão bem quanto o rival, no qual mesmo os altos não esbarram as pernas nos bancos dianteiros, nem as cabeças no teto.
Hatches são bem equipados – Embora a lista de itens de série seja muito boa em ambos – com retrovisor interno eletrocrômico (se escurece sozinho), conjunto elétrico e sistema de som com entradas auxiliares e USB, entre outros –, o Cruze oferece alguns equipamentos a mais. Como os seis air bags (no 308 há apenas duas bolsas) e controle de estabilidade (de série no Peugeot apenas na versão de topo, Feline).
No Chevrolet, os bancos têm revestimento de couro (item que acompanha o câmbio automático). O recurso para o 308 também só vem na Feline.
O Peugeot tem estepe convencional e porta-malas menor. São 354 litros contra os 402 litros do Cruze que, por outro lado, tem estepe de uso temporário, com o qual se pode rodar por até 80 km a no máximo 80 km/h.
Ambos oferecem garantia de fábrica por três anos. Nas cotações de peças de reposição, assustam os preços do jogo de velas para o Cruze (R$ 412) e do amortecedor traseiro para o 308 (R$ 410). No seguro, a vantagem é do Chevrolet, que tem tanto menores preços para as apólices quanto para as franquias.
Por: Luís Felipe Figueiredo
Fonte: Blogs Estadão
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