08/06/2012 Carros do Álvaro — Hatch médio ganhou melhorias no câmbio automatizado e versão Sporting. Com esse tipo de transmissão, carro parte de R$ 55,6 mil.Fiat Bravo ganha câmbio Dualogic Plus (Foto: Divulgação)
A Fiat apresenta nesta sexta-feira (8) em Araxá, em Minas Gerais, a linha 2013 do Bravo, que lança mão de aprimoramentos no câmbio automatizado, agora chamado Dualogic Plus, e da nova versão Sporting para tentar erguer as vendas do modelo entre os hatches médios e, assim, aumentar sua participação na categoria – que hoje é de 9%, mas que chegará a 12%, caso as expectativas da marca sejam alcançadas.
A reestruturação da gama Bravo eliminou a versão Absolute com câmbio manual. Veja abaixo, os preços do Bravo 2013:
Essence (câmbio manual): R$ 53.140
Essence Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 55.600
Sporting (câmbio manual): R$ 58.140
Sporting Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 60.600
Absolute Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 62.140
T-Jet (câmbio manual): R$ 66.280
Versão Sporting
Antes restrita a Palio e Punto, a versão Sporting do Bravo vai pouco além do aspecto visual. De série, o hatch traz teto-solar Skydome, rodas de 17 polegadas, kits aerodinâmicos frontais e laterais, faixas decorativas, ar-condicionado dual zone, direção com assistência elétrica, entre outros. O motor é o mesmo 1.8 16V (130 / 132 cavalos), mas a suspensão, rebaixada em 25 milímetros, vem do T-Jet.
Creeping
O Bravo 2013 é o "embaixador" do novo câmbio Dualogic Plus, que aos poucos será estendido aos demais modelos da Fiat – sem ordem e datas divulgadas, no entanto. Uma das tecnologias incorporadas ao software do câmbio foi a que a Fiat batiza de “Creeping”, que deixa mais dócil o comportamento do carro em manobras. Ao liberar o pé do freio, o carro avança automaticamente para frente ou para trás, sem a necessidade de o motorista acionar o acelerador, o que normalmente – no caso dos automatizados – ocasionava pressão demasiada no pedal e o risco de um toque no carro alheio.
Segundo Claudio Demaria, diretor de Engenharia da Fiat, o mecanismo aplica uma força de 3,5 kgfm de torque, suficiente para movimentar o veículo cuidadosamente em inclinações de até 8% - acima disso, o carro desce naturalmente, sem a força do motor para segurá-lo.
Auto-Up Shift Abort
Até hoje, as retomadas no Dualogic tinham um funcionamento confuso. Numa ultrapassagem em que o motorista pisava mais decididamente no acelerador (o chamado kickdown), o sistema subia uma marcha (já que a rotação do motor estava alta), depois reduzia para a marcha atual e em seguida para uma abaixo.
A Fiat apresenta nesta sexta-feira (8) em Araxá, em Minas Gerais, a linha 2013 do Bravo, que lança mão de aprimoramentos no câmbio automatizado, agora chamado Dualogic Plus, e da nova versão Sporting para tentar erguer as vendas do modelo entre os hatches médios e, assim, aumentar sua participação na categoria – que hoje é de 9%, mas que chegará a 12%, caso as expectativas da marca sejam alcançadas.
A reestruturação da gama Bravo eliminou a versão Absolute com câmbio manual. Veja abaixo, os preços do Bravo 2013:
Essence (câmbio manual): R$ 53.140
Essence Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 55.600
Sporting (câmbio manual): R$ 58.140
Sporting Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 60.600
Absolute Dualogic Plus (câmbio automatizado): R$ 62.140
T-Jet (câmbio manual): R$ 66.280
Versão Sporting
Antes restrita a Palio e Punto, a versão Sporting do Bravo vai pouco além do aspecto visual. De série, o hatch traz teto-solar Skydome, rodas de 17 polegadas, kits aerodinâmicos frontais e laterais, faixas decorativas, ar-condicionado dual zone, direção com assistência elétrica, entre outros. O motor é o mesmo 1.8 16V (130 / 132 cavalos), mas a suspensão, rebaixada em 25 milímetros, vem do T-Jet.
Creeping
O Bravo 2013 é o "embaixador" do novo câmbio Dualogic Plus, que aos poucos será estendido aos demais modelos da Fiat – sem ordem e datas divulgadas, no entanto. Uma das tecnologias incorporadas ao software do câmbio foi a que a Fiat batiza de “Creeping”, que deixa mais dócil o comportamento do carro em manobras. Ao liberar o pé do freio, o carro avança automaticamente para frente ou para trás, sem a necessidade de o motorista acionar o acelerador, o que normalmente – no caso dos automatizados – ocasionava pressão demasiada no pedal e o risco de um toque no carro alheio.
Segundo Claudio Demaria, diretor de Engenharia da Fiat, o mecanismo aplica uma força de 3,5 kgfm de torque, suficiente para movimentar o veículo cuidadosamente em inclinações de até 8% - acima disso, o carro desce naturalmente, sem a força do motor para segurá-lo.
Auto-Up Shift Abort
Até hoje, as retomadas no Dualogic tinham um funcionamento confuso. Numa ultrapassagem em que o motorista pisava mais decididamente no acelerador (o chamado kickdown), o sistema subia uma marcha (já que a rotação do motor estava alta), depois reduzia para a marcha atual e em seguida para uma abaixo.
Visual do câmbio manteve-se o mesmo, como mostra imagem da versão anterior da Essence (Foto: Divulgação)
Exemplo: numa retomada em terceira, o sistema engatava quarta, voltava para terceira e depois acionava a segunda. Com o Auto-Up Shift Abort, a retomada segue direto para uma marcha abaixo.
De terceira para segunda, de quarta para terceira, etc. Em alguns casos, ele reduz duas marchas, conforme a necessidade de força. Segundo a Fiat, o novo funcionamento economiza quase meio segundo nas retomadas.
Parabolic Gear Shift
Por fim, o câmbio traz o recurso Parabolic Gear Shift que tem a missão de tornar as trocas de marchas – onde os câmbios automatizados de uma embreagem mais são alvejados de críticas – mais suaves. Bastou, segundo a engenharia da fabricante, reduzir gradativamente o torque do motor durante as passagens de marcha.
Na prática
O G1 experimentou um Bravo Essence com câmbio Dualogic Plus brevemente, e pôde confirmar que as promessas da Fiat são, em grande parte, cumpridas. O Creeping realmente foi um alívio nas manobras, livrando o condutor de calcular quanto devia pressionar o acelerador – bastou girar o volante e dosar o freio, como num carro automático convencional.
O Auto-Up Shift Abort também foi eficiente nas retomadas, entendendo que, às vezes, o motorista precisava de até duas marchas abaixo. Já o Parabolic Gear Shift foi competente nas trocas mansas, quando não há pressa. Quando há a necessidade de velocidade, no entanto, os incômodos trancos ainda se fazem presentes.
Conclusão
Em resumo, o câmbio Dualogic está sensivelmente melhor do que quando foi lançado em 2008, no Stilo, e agora traz recursos que lapidam seu funcionamento. O mais recomendável, no entanto, continua sendo operá-lo no modo manual, aliviando o pé do acelerador a cada troca. Depois de quatro anos tentando evoluir, fica claro que o automatizado de uma embreagem chegou ao seu limite – daqui em diante deve-se partir para a dupla embreagem.
Exemplo: numa retomada em terceira, o sistema engatava quarta, voltava para terceira e depois acionava a segunda. Com o Auto-Up Shift Abort, a retomada segue direto para uma marcha abaixo.
De terceira para segunda, de quarta para terceira, etc. Em alguns casos, ele reduz duas marchas, conforme a necessidade de força. Segundo a Fiat, o novo funcionamento economiza quase meio segundo nas retomadas.
Parabolic Gear Shift
Por fim, o câmbio traz o recurso Parabolic Gear Shift que tem a missão de tornar as trocas de marchas – onde os câmbios automatizados de uma embreagem mais são alvejados de críticas – mais suaves. Bastou, segundo a engenharia da fabricante, reduzir gradativamente o torque do motor durante as passagens de marcha.
Na prática
O G1 experimentou um Bravo Essence com câmbio Dualogic Plus brevemente, e pôde confirmar que as promessas da Fiat são, em grande parte, cumpridas. O Creeping realmente foi um alívio nas manobras, livrando o condutor de calcular quanto devia pressionar o acelerador – bastou girar o volante e dosar o freio, como num carro automático convencional.
O Auto-Up Shift Abort também foi eficiente nas retomadas, entendendo que, às vezes, o motorista precisava de até duas marchas abaixo. Já o Parabolic Gear Shift foi competente nas trocas mansas, quando não há pressa. Quando há a necessidade de velocidade, no entanto, os incômodos trancos ainda se fazem presentes.
Conclusão
Em resumo, o câmbio Dualogic está sensivelmente melhor do que quando foi lançado em 2008, no Stilo, e agora traz recursos que lapidam seu funcionamento. O mais recomendável, no entanto, continua sendo operá-lo no modo manual, aliviando o pé do acelerador a cada troca. Depois de quatro anos tentando evoluir, fica claro que o automatizado de uma embreagem chegou ao seu limite – daqui em diante deve-se partir para a dupla embreagem.
Câmbio automatizado teve melhorias para retomadas (Foto: Divulgação)
Por: Rodrigo MoraDo G1, em Araxá, Minas Gerais - o jornalista viajou a convite da Fiat
Fonte: G1.Globo.com
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