11/06/2012 Carros do Álvaro — Queda nas vendas de veículos importados fica mais acentuada.
As vendas de veículos importados diminuíram 16,3% entre janeiro e maio na comparação com o mesmo período do ano passado para 59,7 mil unidades. A informação é da Abeiva, associação que reúne os importadores sem fábrica no Brasil. A queda ficou mais acentuada em maio, quando houve redução de 35,6% na comparação anual e alta de 4% na mensal, com 12,3 mil emplacamentos.
A retração das vendas dos importadores independentes é significativamente maior do que a registrada no mercado total, que esfriaram 4,4% nos primeiros cinco meses do ano. Diante disso, os associados da entidade perderam 0,6 ponto porcentual de participação em relação ao mesmo período do ano passado e responderam por 4,6% do total comercializado no País.
Comunicado distribuído pela entidade aponta que a queda foi motivada pelo aumento de 30 pontos porcentuais no IPI de carros produzidos fora do Mercosul e do México. Outro fator que influenciou o setor foi a alta do dólar no período. Nem mesmo o desconto no IPI anunciado recentemente pelo governo será capaz de segurar o tombo das vendas do setor. Na visão da entidade, a medida só beneficia as empresas que produzem no Brasil. Com o incentivo, a menor alíquota para carros importados passou a ser de 30%, no caso de modelos 1.0, ainda bastante elevada.
A organização projeta aprofundamento da queda nas vendas nos próximos meses. Os estoques de veículos importados sem o adicional de 30 pontos porcentuais no imposto estão próximos de chegar ao fim. Com isso, o repasse da alíquota majorada nos preços será inevitável. O movimento deve desestimular ainda mais as vendas.
No início do ano a entidade divulgou expectativa de retração de 40% nas vendas de seus associados em 2012 em relação ao ano passado, para cerca de 119,5 mil carros. Até agora a organização não divulgou novas projeções. A Abeiva mostra preocupação com os empregos gerados no setor, que chegam a 35 mil em uma rede de 882 concessionárias.
Cotas
Mesmo com o anúncio do desconto no IPI para todos os carros vendidos no País, o mês de maio frustrou a expectativa da Abeiva. A entidade aguardava o anúncio de um incentivo específico para o setor: a criação de cotas de importação. Segundo a associação, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tinha se comprometido a anunciar o incentivo até o fim do mês passado.
A organização pede a medida ao governo desde quando o IPI gordo foi anunciado, em setembro de 2011. A intenção é que seja determinado um volume, em torno de 200 mil unidades, que possa ser trazido do exterior sem o adicional do IPI. Dessa forma, a governo manteria as importações sob controle sem comprometer o negócio das empresas do setor.
Fonte: AutomotiveBusinessA retração das vendas dos importadores independentes é significativamente maior do que a registrada no mercado total, que esfriaram 4,4% nos primeiros cinco meses do ano. Diante disso, os associados da entidade perderam 0,6 ponto porcentual de participação em relação ao mesmo período do ano passado e responderam por 4,6% do total comercializado no País.
Comunicado distribuído pela entidade aponta que a queda foi motivada pelo aumento de 30 pontos porcentuais no IPI de carros produzidos fora do Mercosul e do México. Outro fator que influenciou o setor foi a alta do dólar no período. Nem mesmo o desconto no IPI anunciado recentemente pelo governo será capaz de segurar o tombo das vendas do setor. Na visão da entidade, a medida só beneficia as empresas que produzem no Brasil. Com o incentivo, a menor alíquota para carros importados passou a ser de 30%, no caso de modelos 1.0, ainda bastante elevada.
A organização projeta aprofundamento da queda nas vendas nos próximos meses. Os estoques de veículos importados sem o adicional de 30 pontos porcentuais no imposto estão próximos de chegar ao fim. Com isso, o repasse da alíquota majorada nos preços será inevitável. O movimento deve desestimular ainda mais as vendas.
No início do ano a entidade divulgou expectativa de retração de 40% nas vendas de seus associados em 2012 em relação ao ano passado, para cerca de 119,5 mil carros. Até agora a organização não divulgou novas projeções. A Abeiva mostra preocupação com os empregos gerados no setor, que chegam a 35 mil em uma rede de 882 concessionárias.
Cotas
Mesmo com o anúncio do desconto no IPI para todos os carros vendidos no País, o mês de maio frustrou a expectativa da Abeiva. A entidade aguardava o anúncio de um incentivo específico para o setor: a criação de cotas de importação. Segundo a associação, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, tinha se comprometido a anunciar o incentivo até o fim do mês passado.
A organização pede a medida ao governo desde quando o IPI gordo foi anunciado, em setembro de 2011. A intenção é que seja determinado um volume, em torno de 200 mil unidades, que possa ser trazido do exterior sem o adicional do IPI. Dessa forma, a governo manteria as importações sob controle sem comprometer o negócio das empresas do setor.
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